Sabe,
eu até sei porque você insiste em voltar
bem na hora em que eu tô fechando a porta.
Você coloca a mão pra dentro de novo,
até um pouco do braço, jogando na minha cara
que por mais que eu diga o contrário,
ainda lhe quero ter aqui dentro.
Queria usar a chave que trago no bolso,
tracar a porta e te deixar ai fora,
batendo me pedido pra entrar.
Mas eu não posso, por que antes que
eu alcance a chave,
a minha mão encosta na sua.