O amor, quando acontece, é um entrelaçar de dedos quando a luz se apaga.
É pausa na respiração.
É quando para achar o norte você so precisa olhar pro lado.
O amor, quando acontece, é encontro sem hora marcada.
É coberta pro frio que você sente no pé.
É a vontede de acordar pra se ver refletido naqueles outros olhos.
O amor, quando acontece, é uma festa.
É um samba que ainda não feito.
É quando você tira as sandálias só pra poder dançar mais um pouquinho.
O amor, quando acontece, é casa.
É quando a gente foge da gente e vai morar no peito do outro.
É bagunça nas prateleiras, na cabeça e no coração.
O amor, quando acontece, é sorte.
Ainda bem.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Dois
Porque eu tenho essa mania de querer parar o tempo.
Mas é só pra poder usar ele todinho pra ficar do lado dele.
E de todos os outros eles que existem aqui em mim.
Porque somos tantos dois em nós dois,
Que não cabemos em um tempo só.
Nem em uma explicação só.
Nem em um canto só.
Nem em um só.
Mas é só pra poder usar ele todinho pra ficar do lado dele.
E de todos os outros eles que existem aqui em mim.
Porque somos tantos dois em nós dois,
Que não cabemos em um tempo só.
Nem em uma explicação só.
Nem em um canto só.
Nem em um só.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
É, no fim passa
“Chama quando me quiser”.
Disse isso e fechou a porta.
A lágrima que caiu do seu olho direito
Entregou a tristeza que ela sentiu de
não estar mais
Por perto pra ouvir qualquer chamado.
É, partir dói.
Mas deixar o outro ir causa dor muito
maior.
É, mas a dor passa.
Depois que a porta se fechou, ele
tratou de ir
Se deixando esquecer dentro dela.
Até não lembrar.
...
Até não chorar.
...
Até esquecer.
...
Até não mais doer.
...
Até o fim.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
O que fomos... foi
Eu não sei dizer qual foi o momento que a gente se perdeu.
Não sei se fui eu quem soltou sua mão
ou se foi você que saltou do meu carro ainda em movimento.
Fato é que não somos nem de longe o que costumávamos ser.
Agora ao seu lado, sempre penso duas vezes no que falar
e fico a espera da sua constante incompreensão.
Somos Como desconhecidos dentro da sua indiferença.
Não sei, você não se parece em nada com antes.
Nem eu.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Dessa vez
Um dia você me olhou
E tinha amor ali.
Eu vi.
Olhei de volta com olhos de quem
se despede sem querer.
Lembrei de guardar esses e outros
momentos nossos
Numa caixinha, pra abrir depois
de você ir embora.
Os melhores sorrisos, um ou dois
perfumes seus e
As musicas que te ensinei a tocar
no som do carro.
Agora me pego olhando pro céu,
Imaginando que qualquer hora
dessas
Você vai lembrar-se de fazer o
mesmo.
E me perco
Tentando saber no que você deve
ta pensando agora.
Sabe,
Ás vezes eu só queria mais do que
seus pensamentos pra adivinhar,
Ou algumas palavras e meia dúzia
de carinhas sem graça no
Computador.
Eu queria você por perto,
Pra rir do jeito distraído com
que eu atravesso a rua e
Pra te ouvir reclamar de qualquer
coisa da qual acharíamos
Graça minutos mais tarde.
Dessa vez não vou dizer que estou
com saudade,
Depois que você foi embora,
Aprendi que nem tudo cabe nessa palavra.
Mas se não é saudade o que eu
sinto,
Não sei o que mais pode ser.
domingo, 30 de outubro de 2011
Desapego
No meio da minha confusão eu vi Você.
E lhe ter ainda não estava nos meus planos.
Alias, me engano se penso que posso planejar
Apesar de querer, nosso encontro não me deu escolha.
Você também não podia me ter.
(não naquele momento)
Só esqueceu-se de me dizer e acredite, isso eu lamento.
Mas ser esse amor sozinha não dou conta de ser.
Precisava ter, pelo menos um pouco mais de você.
Agora sei que isso não é possível e te digo
Eu sigo, mesmo sendo difícil.
Vou em frente pra não olhar pra trás
E ver Você ainda com olhos de quem realmente se importa.
Tranco a porta, antes de lhe ouvir pedir
que lhe perdoe pelo errar do tempo.
Fecho olhos, e digo pro pensamento
Me dar um tempo e não lhe trazer nem em sonho
De volta pra mim.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Até logo
Tá tão sem espaço por aqui
Que não ta cabendo nem chorar.
Não sei mesmo dizer onde foi que eu me perdi,
Se na minha propria bagunça, ou na pilha de roupas
Que você deixou.
Aliás, não foi só isso que ficou pra trás,
A gente também acabou ficando por ai.
Com o tempo dá pra aprender,
Entender, que é assim mesmo que as coisas acontecem
E continuar seguindo.
O problema é que não estou livre de me perder
Num sorriso qualquer de meio de rua,
Ou de me achar novamente dentro de uma camisa sua.
É muito esquisito viver assim,
De pequenas despedidas.
Tem sempre alguém pra dizer “até logo”
E ir, deixando seu vazio, pro outro tomar conta.
Isso acontece,
Dói, mas tudo bem.
A diferença é que dessa vez foi você.
E doeu tanto em mim,
Até mesmo pra fingir que estou bem.
Até mesmo pra fingir que estou bem.
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